As talhas da Purificação
BRASÍLIA - 12/10/2024
1 E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus.
2 E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas.
3 E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho.
4 Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.
5 Sua mãe disse aos serventes: Fazei tudo quanto ele vos disser.
6 E estavam ali postas seis talhas de pedra, para as purificações dos judeus, e em cada uma cabiam dois ou três almudes.
7 Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. E encheram-nas até em cima.
8 E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre-sala. E levaram.
9 E, logo que o mestre-sala provou a água feita vinho (não sabendo de onde viera, se bem que o sabiam os serventes que tinham tirado a água), chamou o mestre-sala ao esposo,
10 E disse-lhe: Todo o homem põe primeiro o vinho bom e, quando já têm bebido bem, então o inferior; mas tu guardaste até agora o bom vinho.
João 2.1-10
No texto citado acima podemos observar que naquele ambiente do casamento, tinha ali seis talhas para o ritual de purificação, onde cada uma delas cabiam entre oitenta e cento e vinte litros de água, segundo a maioria dos estudiosos.
Foi esta quantidade de água que Cristo transformou em vinho de ótima qualidade, vemos o mestre sala fazer um comentário com o noivo a respeito deste vinho. Disse o mestre-sala, o responsável pela organização da festa, normalmente o anfitrião serve o vinho de melhor qualidade e somente depois que as pessoas já estão sobre o efeito dele, ou seja, alegres, é que é servido o vinho de qualidade inferior. Mas com Cristo as coisas são diferentes, tudo que Ele faz tem um resultado melhor que as que acontecem no mundo, da mesma forma vemos com todos os milagres que Jesus realizou.
Vamos aproveitar está história e fazer um paralelo com as cartas às igrejas apresentadas no livro de Apocalipse, capítulos dois e três, assim analisarmos seis coisas que precisamos nos purificar e aprimorarmos nossa relação com as pessoas e principalmente com Deus, nosso Senhor e Mestre.
Na carta à igreja de Éfeso, somos advertidos a retornarmos ao primeiro amor e aquele que assim fazer, terá direito de comer da árvore da vida, que se encontra no paraíso.
Na carta de Esmirna, somos advertidos quanto a passarmos por vários sofrimentos, porém ao que persistir até o fim, esse não experimentará a segunda morte e ainda receberá a coroa da vida.